E não é que muita coisa mudou, muito mais rápido do que estávamos imaginando e para caminhos que a gente nem fazia ideia que seriam possíveis?! O fato é que o varejo do futuro já chegou e as transformações que estavam acontecendo a passos lentos, galopou e hoje estamos diante de um novo cenário.
Claro que muito já se havia conquistado quando falava-se de tecnologia para o varejo, tanto nos investimentos para o desenvolvimento de processos internos, para alimentar de forma dinâmica e eficaz a cadeia, quanto ao atendimento às novas necessidades e demandas do consumidor.
Tudo isso porque a pandemia do novo Coronavírus chegou impondo à toda população a reinvenção na maneira de se relacionar, impactando diretamente também a forma de se fazer negócios. E aqui não importa qual o nicho de mercado, todos, sem exceção foram afetados.
As atividades consideradas essenciais como supermercados e farmácias se adequaram às novas regras de distanciamento social e higienização. Observamos isso em funcionários equipados com máscaras e luvas, álcool gel disponibilizados na entrada das lojas e nos caixas, esses que também receberam placas de acrílico para separar operadoras de clientes. Distância de pelo menos 1 metro entre as pessoas da fila e limite máximo de consumidores dentro dos estabelecimentos.
Já aqueles comércios considerados não-essenciais e consequentemente proibidos de atender fisicamente seus clientes tiveram que se reinventar e buscar no apoio tecnológico, soluções que pudessem suprir a demanda de seus clientes de forma segura e dentro da lei. Como por exemplo, os deliverys de produtos, que expandiram do nicho alimentar e passaram a fazer parte de outro segmentos, como roupas, acessórios, entre outros. Veja o que diz o site da Solutta sobre isso:
“Momentos de crise são uma excelente oportunidade para desacelerar e olhar com mais atenção para a rotina da empresa. É um chamado para colocar a casa em ordem, manter o que funciona, descartar o que já não faz mais sentido e incluir novas ferramentas, mais adequadas para a atualidade.
E uma das alternativas é a implementação do delivery em seu negócio. Isso mesmo, oferecer o serviço de entrega de produtos, pode ser uma saída eficiente para garantir que sua empresa continue a funcionar sem colocar em risco à saúde de seus funcionários e clientes.
Isso porque esta crise que estamos enfrentando vai muito além das esferas econômicas, ela está diretamente relacionada à saúde da população de todo o mundo, já que se trata de uma ameaça biológica, ainda com muitos aspectos desconhecidos.
E sendo assim, um serviço de entrega minimiza muito os níveis de aglomerações de pessoas nos estabelecimentos e, tomando as medidas necessárias, é a melhor alternativa para manter a economia ativa em diversos segmentos.”
Agora, muito além estar preparado durante esse momento de crise, você precisa estar pronto para quando ela acabar. Pelo que tudo indica, muito em breve as atividades consideradas não-essenciais voltarão gradativamente às atividades e é necessário começar a se precaver para isso. O varejo do futuro chegou, entenda do que estamos falando.
O VAREJO DO FUTURO
“Viveremos uma nova tendência de mercado, onde o varejo irá buscar maneiras de atender e vender minimizando qualquer contato com o cliente. Poderemos viver os tempos de um novo varejo, o Touchless Retail, em tradução livre, o varejo “sem toque”.
Se como tendências já havíamos comentado no passado questões sobre como a tecnologia, a personalização, e até mesmo a humanização deveriam permear as operações e os modelos de negócio, estamos falando de um momento onde poderá haver um novo foco em soluções ou na construção de novos modelos que garantam a segurança de consumidores, sem abrir mão de questões como praticidade e conveniência, considerando que essas últimas são características que dada a ampla utilização de sistemas de entregas rápidas (como no caso dos aplicativos de delivery), irão pressionar as marcas a atenderem essas questões em suas propostas de negócio daqui pra frente.
Em termos de novos formatos, poderá haver uma pressão dos consumidores por lojas automatizadas que dispensem até mesmo o uso de cartões ou outras moedas, privilegiando o reconhecimento facial. Embora não seja uma novidade nem mesmo aqui no Brasil, o momento poderá acelerar as decisões para que as marcas busquem esse tipo de canal ou formato, até mesmo para entendimento das novas oportunidades que surgem nesse momento.” – Fonte site Mercado e Consumo.
Tudo isso, porque no final das contas, embora ainda não saibamos qual será o perfil real do novo consumidor, sabemos que ele não será o mesmo. Ele já mudou e deve permanecer em constante transformação nos próximos meses. Essa mudança de comportamento adotada durante o período de covid-19 deve deixar marcas profundas. Mas que no final das contas, se as empresas estiverem preparadas, podem ser uma das principais beneficiadas.
COMECE AGORA
Inclusive para iniciar esse processo de mudança e começar a definir quais as estratégias e soluções tecnológicas serão realmente eficazes ao seu tipo de negócio, vale começar a dar os primeiros passos para a construção da sua receita de varejo do futuro. Como?
FAÇA UMA ANÁLISE DO PERFIL DO SEU VAREJO
“De nada vai adiantar simplesmente sair adquirindo ferramentas sem antes avaliar em qual nível organizacional seu negócio se encontra, assim como o grau de disposição para lidar com uma nova forma de trabalhar, mais moderna e atualizada. Afinal, a ferramenta por si só, não fará nenhum milagre. Estamos falando aqui tanto em relação aos processos que são utilizados hoje, quanto ao ao perfil de seus colaboradores e política da empresa.
Isso é o que costumam chamar de inovatividade que é a propensão que um indivíduo ou empresa tem em adotar inovações.
“O estudioso em inovação, Rogers Calantone, em meados de 1995, elaborou uma escala com 3 categorias com base no conceito de inovatividade, são elas:
- Os adotantes imediatos – são os pioneiros quando surge alguma novidade no mercado. São propensos a testar diferentes serviços a fim de melhorar a qualidade e velocidade de suas entregas;
- A maioria tardia – é onde se concentra a maioria das pessoas e organizações. Eles optam pelo uso de diferentes serviços e tecnologias em um segundo plano, ou seja, após terem certeza de que o “negócio funciona mesmo”;
- Os retardatários – são os mais relutantes, dificilmente desafiam o status quo e a maneira tradicional de fazer as coisas.
Você deve estar se perguntando: mas qual o objetivo dessa informação?
Diante desse quadro, o gestor pode analisar o perfil de sua equipe de trabalho para identificar os colaboradores que mais se enquadram no primeiro quadrante. Provavelmente, estes são os mais aptos a promover o processo de transformação digital no seu varejo.
Na maioria das empresas existem esses tipos de pessoas que podem ser os expoentes no processo de adoção tecnológica. Identificar cada perfil é o pulo do gato para ter sucesso nessa empreitada tecnológica.
Como pudemos observar conhecer bem o interior do seu negócio vai te ajudar a dar os primeiros ou próximos passos no caminho da modernização e atualização corporativa.” – Trecho do artigo TECNOLOGIA NO VAREJO: COMO USAR FERRAMENTAS DE FORMA ASSERTIVA?
Por Atracto
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